Logo após a perda da audição, no final de outubro de 2007 começou a ptose palpebral (queda de pálpebras). Primeiro foi o olho esquerdo que foi ficando mais fechado e aos poucos. A cada dia abria menos.
A princípio não incomodava tanto porque devido a diplopia eu só usava um olho para visualizar as coisas, pois assim eu não enxergava as imagens em duplicidade. Mas aos pouquinhos o olho direito também foi ficando comprometido e começou a cair a pálpebra. Passei a ter que segurar com a mão a pálpebra para manter o olho aberto e assim conseguir enxergar.
Com o rosto todo paralisado, sem audição e agora com os olhos fechados não está sendo nada fácil.
Certo dia, recebi a visita da minha prima Sueli e do marido dela, o Aderbal que teve uma idéia que me ajudou bastante. Se eu usasse um óculos de natação poderia ajudar-me segurando a pálpebra e assim eu teria as duas mãos livres. Imediatamente fiz o teste com o óculos do meu irmão e até hoje faço uso do óculos de natação para segurar a pálpebra aberta.
Mais uma vez os médicos não conseguem diagnosticar o que está acontecendo. Sugerem ser conseqüência do tratamento e pedem para aguardar, pois nada se tem a fazer no momento.
Próximo capitulo: Polineuropatias
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